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Gostar


Gostas de mim? Pergunta Camila à sua mãe.

Claro! Responde esta, num tom redondo e macio, como só ela sabe expressar.

Nas palavras de Coimbra de Matos “O amor não se diz. Faz-se!”. Estar em relação tem na sua essência, duas entidades, ou melhor dizendo, pelo menos duas pessoas. Estar em relação, envolve movimento, ou seja, troca, pa

rtilha, de algo. Então gostar de algo, ou de alguém (inclusive amar e ser amado), depende também do estar em/com. Implica envolver-se afetivamente no plano em que se dá e recebe, permitindo o desenvolvimento de algo dentro de si próprio e em relação ao outro.

A “nossa” Camila brinca com a mãe, no jogo afetivo das palavras, como tão bem as crianças sabem fazer.

A representação do “gostar” é verbal e não verbal, mas particularmente na psicoterapia com crianças o simbólico, expresso através do brincar, permite criar relação e aceder ao mundo interno, lugar onde guardamos afetos, emoções e fantasias, e, especialmente a relação com os outros (dentro de nós).

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