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A infância dentro de nós

Todos nós já fomos ou ainda somos infantes. Há alguns mais crescidos que se esquecem por momentos, e que fingem que nunca foram meninos e meninas. Talvez a esses o tempo de meninice tenha passado a correr, e eles se queiram esquecer e crescer para ver se nesta fase são mais sorridentes.

Mas também há aqueles crescidos que estão sempre a brincar. Parece que por mais motivos que a vida lhes dê para chorar, ainda assim andam sempre com um sorriso rasgado no rosto!

A verdade é que todos nós quando nos tornamos mais ou menos adultos já fomos crianças. Manter esta criança viva dentro de nós é também permitir uma ligação ao nosso passado, à infância. E isto é importante? Sim, é. Manter uma ligação com a infância é brincar, imaginar, e também ser espontâneo. Ter uma ligação ao passado pode significar para alguns andar com uma ferida aberta que não se fecha. Mas as feridas podem e devem ser tratadas, com cuidados e abraços. Sobre isto, lembro-me de uma criança pequenina que chorava depois de ter caído, ficou com um “dói dói na mão”. Perante isto a mãe deu um beijinho, no dói dói, e a sua dor ficou mais leve.

O toque humano, nomeadamente o abraço, produz efeitos muito positivos e potencia o desenvolvimento criança a vários níveis - psíquico, motor, cognitivo e afetivo, linguagem, aprendizagem da socialização. Todos sabemos como é bom quando alguém nos “conforta” quando temos um dói dói, e também por isso ser é amado e amar é um continuo importante no que respeita à saúde mental.

A infância dentro de nós, quando esta proporciona experiências de sucesso, partilha, envolvimento e de reconhecimento, é a manutenção do amor próprio.


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